quinta-feira, 14 de julho de 2011

A RELIGIÃO NÃO OFERECE GARANTIAS

Admiro-me como nos tempos antigos, e o fenômeno se repete até hoje, os ouvintes das palavras de Jesus se sentem tentados em apenas colocar dentro de suas frágeis mentes apenas o que estão ouvindo.

A pregação na época era da vinda de um “Reino”, o que seduzia pessoas que oprimidas pelas barbáries do império Romano soava como a grande chance de dar um basta em seu sofrimento emergencial.

Eles pensavam, talvez basta-nos fazer isso ou aquilo, cumprir este ao aquele ensinamento que estaremos prontos para sermos levados a este tal “Reino”?

Hoje usando a palavra “Benção” como neologismo lingüístico para “Reino”, Hoje se repete mecanicamente o que no passado se falava... Dizemos! Basta fazer isso ao aquilo, participar de tal atividade religiosa que as coisas estão resolvidas, e a partir de então tudo vai mudar, bastando apenas que eu cumpra meus ritos religiosos.

Felizmente não é assim, a religião e as praticas religiosas não oferece garantias, nem para o “Reino” nem para a “Bênção”.

Para que o movimento de homens interessados em mudar a sociedade pela simples aplicação da justiça e paz a dois mil anos atrás tinha antes de tudo que confrontar os mestres das leis religiosas.

Esta confrontação que nos trouxe o advento do cristianismo foi implantada pela integridade pessoal, de Jesus ele sugeria não precisarmos encarnar ações religiosas, obedecer religiosamente a comandos e dogmas eclesiásticos de pacotes prontos.

Viver sem as neuroses das atividades que prometem gerar garantias de “Reino” ou “Bênçãos”, percebendo que nossa única chance a abraçar o cristianismo é a alternativa que Jesus nos deixou, a saber, que “Reino” ou “Benção” se resume no fato de aceitarmos, encarnarmos, praticarmos e divulgarmos as BOAS NOTÍCIAS e não boas intenções.