quinta-feira, 7 de novembro de 2013

OLHE PARA SEU IRMÃO E DIGA QUE O AMA...

Relação entre Amor e Fé

Se nós amamos porque ele nos amou primeiro devemos admitir que esta condição nos está também sugerida em relação ao nosso próximo.

Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas negligenciar seu irmão é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.



“Para amar é necessário a pré-disposição da confiança palavra composta “Com” “Fiar”, ou seja, Fiar junto” um caminho que se faz não um status que se adquire imediatamente.

Tenho para mim que confiar é sobre tudo um exercício de fé; não a fé mística no invisível que naturalmente somos ensinados a ter em Deus, mas uma fé que adquire um sentimento terreno e inclui nossa racionalidade e intuição de total crença nos atributos de alguém.

Na proposta de I João 4.20 que escrevo no segundo parágrafo deste texto, amar não é algo fácil de exercer, o amor vem da convivência e convivência precisa ser compreendida como: ter intimidade, partilhar do mesmo espaço, adaptar-se ao outro neste ambiente, porém o ambiente que estou sugerindo é um lugar chamado coração ou sede dos afetos.

Quando digo isso incluo à fé na qualidade de elemento catalizador para esta coexistência, pois para amar e coexistir necessário é levar em consideração que a coexistência amorosa não seja fingida.

Romanos 12:9 “O amor não seja fingido”

A frase “sem fingimento” “que significa”, sem hipocrisia” ou seja fingir que tem uma qualidade ou um sentimento que você não tem na verdade ou ainda não construiu, e o amor como já disse antes é uma construção de dentro para fora do individuo para o individuo e que exige o exercício da fé naquilo que outro seja ou demonstre ser.

Por isso, quando me dizem hoje “Vire para seu irmão e diga que o ama” tenho condicionado à seguinte citação “Meu amor por você esta sendo construído” e isso dependerá tanto de mim como de quem vou considerar minha fala.

Que Deus nos ajude.